terça-feira, 20 de setembro de 2011

Lista de exercícios para os alunos do I ANO

1) CONCEITUE LIGAÇÃO COVALENTE

2) FORNEÇA 3 CARACTERÍSTICAS DE COMPOSTOS MOLECULARES

3) FAÇA AS LIGAÇÕES ENTRE OS ELEMENTOS ABAIXO:

a) Hidrogênio e flúor
b) Hidrogênio e fosforo
c) Carbono e cloro
d) Carbono e oxigênio

4) Faça um relato das nossas aulas listando pontos positivos e negativos e dê sugestões como torná-la mais dinâmica.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Panela de pressão e o seu funcionamento


Como funciona a panela de pressão?

Nas panelas abertas a água ferve a temperatura próxima de 100°C, dependendo da altitude. Lembrando que a pressão atmosférica ao nível do mar é 1atm e que submetida a essa pressão a água ferve a 100°C. A panela de pressão, inventada pelo Físico Francês Denis Papin, cozinha mais rapidamente os alimentos porque a temperatura da água no seu interior ultrapassa os 100°C, atingindo temperaturas próximas de 120°C.

Abaixo uma ilustração do ilustrador Tainan Rocha:
A panela é fechada de maneira que o vapor d’água que se forma no seu interior, não se dissipa facilmente para o ambiente. Desta maneira, a pressão interna da panela aumenta, podendo chegar a 2atm. Nesta pressão a água ferve a uma temperatura aproximadamente igual a 120°C. Como a água atinge uma temperatura maior, os alimentos são cozidos com maior rapidez.

Por segurança, estas panelas de pressão possuem uma válvula para controle de pressão, e uma válvula de segurança. A válvula para controle de pressão permite a saída do vapor d’água quando a pressão deste vapor atinge um limite. Caso a pressão interna ultrapassa o valor suportado pela panela, a válvula de segurança se rompe.

É isso aí galera, sabendo disso tudo, podemos concluir que, quando a panela de pressão “pega pressão” não adianta deixá-la em fogo alto porque a temperatura da água não vai aumentar, e desta maneira só estaríamos aumentando o consumo de gás. O ideal é abaixar o fogo no momento em que a água começa a ferver, diminuindo o consumo de gás e obtendo o mesmo resultado.

Ilustração da panela de pressão:

1- Qual é a relação da panela de pressão e a pressão atmosférica?
2- Faça um resumo sobre o funcionamento da panela de pressão.

Mensagem para meus queridos alunos

Oração Latina

César Teixeira

La la la la laiá la la la la laiá la
Esta nova oração,
É uma canção de vida
Pelo sangue da ferida no chão.
Que não cicatrizará
Nem tampouco deixará de abrir
A rosa em nosso coração...
E diga sim...
A quem nos quer abraçar,
Mas se for pra enganar
Diga não...
Com as bandeiras na rua
Ninguém pode nos calar.
Com as bandeiras na rua
Ninguém pode nos calar.
E quem nos ajudará
A não ser a própria gente
Pois hoje não se consente esperar.
Somente a rosa e o punhal.
Somente o punhal e a rosa
Poderão fazer a luz do sol brilhar.
E diga sim...
A quem nos quer acolher,
Mas se for pra nos prender
Diga não...
Ninguém vai ser torturado
Com vontade de lutar.
Ninguém vai ser torturado
Com vontade de lutar.
La la la la laiá la la la la laiá la
La la la la laiá la la la la laiá la
E diga sim...
A quem nos quer acolher...
Mas se for pra nos prender...
Diga não...

LIGAÇÃO COVALENTE


Ligação covalente

Vimos no tópico anterior, sobre ligação iônica, que o composto cloreto de potássio se forma porque o átomo do potássio cede um elétron para o átomo do cloro, ficando ambos com oito elétrons na camada de valência. Mas você deve saber que o gás oxigênio é formado por dois átomos do elemento oxigênio (O2). Deve lembrar também que este elemento tem número atômico 16 e que, portanto, possui 6 elétrons na sua última camada. Ora, podemos concluir então que o átomo de oxigênio, para adquirir estabilidade, precisa ganhar mais 2 elétrons. É isso mesmo! Mas, se é assim, então como que dois átomos de oxigênio podem se ligar para formar o nosso famoso e abundante gás oxigênio?!

Assim como o gás oxigênio muitos outros compostos estão na mesma situação, o que nos leva à conclusão de que os elementos desses compostos estão ligados por outro tipo de ligação na qual não pode haver transferência de elétrons. A este outro tipo de ligação damos o nome de ligação covalente. A ligação covalenteconsiste no compartilhamento de um ou mais elétrons entre átomos. Preste bem atenção nisso! Enquanto na ligação iônica há transferência de elétrons, na ligação covalente há compartilhamento de elétrons. Como isso ocorre? Simples! Se você tem irmãos e na sua casa só tem um computador, você sabe bem o que é compartilhar!

Ligação Iônica

Ligação Covalente

Voltando ao gás oxigênio, é assim que ele se forma, a partir do compartilhamento de dois dos seus elétrons. É compartilhando um par de elétrons que ambos os átomos de oxigênio se mantém unidos e estáveis. A ligação covalentegeralmente ocorre entre átomos de eletronegatividade similares e altas (nestes é muito difícil remover elétrons porque isso demandaria muita energia). É por isso que a ligação covalente ocorre entre os não-metais, podendo acontecer, ainda, entre um não-metal e o hidrogênio e entre hidrogênio e hidrogênio.

Você deve saber que o hidrogênio só tem 1 elétron e que, portanto, não pode doar esse seu único elétron e ficar sem nada. É mais ou menos como ter apenas um rim, você não pode doar ele pra ninguém, a menos que queria abrir mão da sua vida. Imaginou a situação? Bom, então você já sabe como o hidrogênio se sente... Agora, você acha que será fácil tirar um elétron do átomo de hidrogênio? Mas nem se estivesse valendo o Prêmio Nobel do Altruísmo! Por outro lado, você deve saber que a água que você bebe e que corresponde a cerca de 75% dos constituintes do seu corpo (o cérebro é constituído de 85% de água, logo, vestibular sem água não dá, cara!) é formada por dois átomos de hidrogênio mais um átomo de oxigênio (H2O). Logo, se o oxigênio precisa ganhar dois elétrons e se os átomos de hidrogênio não vão ceder esses elétrons nem sob tortura, o jeito então é: compartilhar! Sim, os átomos da molécula de água são atraídos por meio da ligação covalente. 

ligação covalente pode ser demonstrada por meio da representação eletrônica de Lewis ou pela representação estrutural. Exemplos:

Representação de Lewis (eletrônica)



Representação estrutural





• Tipos de ligação covalente entre dois átomos:

Como você já deve ter notado nos exemplos dados acima, os átomos podem estar ligados por meio de uma, duas ou três ligações covalentes (o carbono pode fazer até quatro ligações covalentes, mas, com o mesmo átomo, somente três). De acordo com o número dessas ligações entre os átomos, dizemos que a ligação covalente é simples (1 ligação), dupla (2 ligações) ou tripla (3 ligações).


• Polaridade na ligação covalente:
Molécula apolar: quando a ligação covalente ocorre entre dois átomos iguais (O2, H2, N2, etc.), dizemos que ela é apolar, pois esses átomos terão a mesma eletronegatividade e as pequenas diferenças de carga, que ocorrem porque os elétrons se movimentam mais em uma zona espacial do que na outra, anulam-se, fazendo com que a ligação entre os átomos seja simétrica. A animação abaixo demonstra como isso ocorre:


Molécula polar: quando a ligação covalente ocorre entre átomos diferentes, haverá entre eles uma diferença de eletronegatividade. O átomo mais eletronegativo atrairá mais fortemente para si o elétron compartilhado, gerando uma diferença de carga que deixará a ligação entre os átomos assimétrica, ou seja, com uma polaridade.



Há, ainda, um tipo especial de ligação covalente: a ligação covalente dativa, mas ela só será vista no próximo post, continue de olho no blog do Titio Assis
Obs: Não esqueçam que na ligação covalente os elementos participantes tem a necessidade de ganharem elétrons.

OOOOOobs

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

PRESSÃO DE VAPOR


Pressão de vapor
Num sistema fechado, a uma dada temperatura, um dado número de moléculas num líquido apresenta energia cinética suficiente para abandonar a superfície do líquido – vaporização. Assim que as moléculas abandonam o líquido, estabelece-se uma fase de vapor.
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Para uma determinada temperatura atinge-se o equilíbrio líquido « vapor, que pode estar mais deslocado num sentido ou noutro, dependendo da temperatura.
A pressão exercida pelo vapor de uma substância líquida, em equilíbrio com a fase líquida, a uma dada temperatura, chama-se pressão de vapor.
A pressão de vapor:
  • aumenta por aumento de temperatura, pois a energia cinética média das moléculas eleva-se, provocando uma maior agitação corpuscular, pelo que as forças de atracção entre as moléculas à superfície do líquido são vencidas, aumentando o número de moléculas na fase gasosa;
  • é tanto menor quanto maior a intensidade das forças intermoleculares de um líquido, a uma dada temperatura;
  • para uma solução de um soluto involátil, é inferior à pressão de vapor do solvente puro, à mesma temperatura, uma vez que o número de moléculas à superfície do líquido que podem passar à fase gasosa é menor;
  • para uma solução de soluto involátil, é tanto menor quanto maior o número de partículas de soluto;
  • é uma propriedade coligativa ( depende do número de partículas do soluto e não da sua natureza ).
Peço aos meu alunos que visitarem essa postagem, me respondam o seguinte:

1- O que vc entendeu sobre pressão de vapor?
2-Qual é a relação entre a pressão de vapor e a temperatura de ebulição?
3- Faça uma relação entre a pressão de vapor e volatilidade
4- O que vcs acham das minhas aulas? Em que preciso melhorar?? Vcs gostam das contextualizações?

Pressão de vapor e tonoscopia


 Tonometria ou Tonoscopia 

A tonometria estuda o abaixamento da pressão máxima de vapor de um solvente por adição de um soluto não-volátil. 

Considere um cilindro ligado a um manômetro, contendo no seu interior um líquido puro (solvente). Considere outro cilindro, também ligado a um manômetro, só que contendo no seu interior um solvente misturado com um soluto X não-volátil (solução). 

A partir desta experiência, vamos notar que a pressão de vapor da solução é menor que a do solvente puro, isto ocorre, pois as partículas do soluto X consomem a energia cinética das moléculas do solvente, não permitindo que parte destas receba o estado de vapor. 

As partículas dispersas formam uma barreira, dificultando a movimentação das moléculas do solvente do líquido para a fase gasosa. 

∆p = p – p’ 

Onde

p: pressão máxima de vapor do solvente puro. 
p’: pressão máxima de vapor do solvente na solução. 
∆p: abaixamento da pressão máxima de vapor 

O abaixamento da pressão máxima de vapor (∆p) depende da temperatura. 




O quociente entre o abaixamento da pressão máxima de vapor (∆p) e a pressão máxima de vapor do solvente puro (p) é chamado de abaixamento relativo da pressão máxima de vapor.



O abaixamento relativo não depende da temperatura, pois a sua variação promove a variação de ∆p e p, de mesma magnitude, não influenciando no quociente, desde que o soluto seja não-volátil.

Lei de Raoult: “O abaixamento relativo da pressão máxima de vapor de um líquido, produzido pela dissolução de uma substância não-volátil (dando solução molecular), é diretamente proporcional à concentração da solução em mol por quilograma de solvente (Mm).”



K= constante tonométrica (característica do solvente)



Mm = concentração da solução em mol/kg.



n = quantidade de matéria do soluto. 

A lei de Raoult só pode ser aplicada em soluções diluídas e moleculares. Para as soluções iônicas, como o abaixamento relativo da pressão máxima de vapor é uma propriedade coligativa , deve ser aplicado o Fator de Correção de Van’t Hoff (i).